quarta-feira, 6 de abril de 2011

Guarabira-PB. Vereadores por pouco não foram a vias de fato.

"Chupei 'imbú', chupei cajá, piso no teu pé pra nós brigar." Parafraseando esta fraze comum em meus tempos de menino, inicio este artigo que traz a notícia da confusão gerada na sessão da última terça-feira (05) em Guarabira, brejo paraibano.

Pense num noido da gota!


Momento em que Jader era contido pelos companheiros da casa

O vereador Jáder Pimentel Filho (Jadinho), aliado do ex-prefeito Zenóbio Toscano (PSDB), agrediu, verbalmente, e ainda tentou esmurrar seu companheiro de parlamento, Gerson Cândido de Farias, o popular Gerson do Gesso. O fato ocorreu na sessão desta terça-feira (05) na Câmara Municipal de Guarabira.

Ao usar da palavra e por saber que Gerson, integrante da bancada de situação, havia sido contra atestado para licença médica protocolado em sessão anterior, Jáder Filho (oposição) pediu que seu adversário, em qualquer lugar que o encontrasse, não mais lhe dirigisse a palavra.

Com a voz trêmula e sem coordenar bem as frases, Jáder Filho requereu: “Só peço uma coisa. Favor não fale comigo onde eu estiver. É um favor que me faz. Vossa Excelência é uma pessoa que não tem caráter e nem um pingo de dignidade”.

O presidente da Câmara Municipal, Francisco Ednaldo (Chico Mala), chegou a intervir, sem êxito, no pronunciamento de Jadinho, informando que este faltava com decoro e ética parlamentar. Mesmo assim Jáder Filho continuou “agredindo” Gerson que, ao pedir o aparte, não foi atendido em seu pleito.

Ao usar o seu direito de resposta, Cândido disse merecer respeito, como também a Câmara Municipal. Ele afirmou que as palavras ditas por Jadinho não se coadunavam com a sua pessoa. “Não sei se sob efeito de alguma coisa, por isso o vereador Jáder Filho esteja fugindo do padrão normal de legislador”, acrescentou.

Gerson do Gesso protestou, dizendo ainda que teve a honra atingida por uma pessoa desequilibrada, totalmente sem coordenação na dicção, como se ela (apontando para o vereador Jáder Filho) tivesse ingerido alguma substância que o fizesse dizer coisa com coisa.

Cândido disse que contestou os atestados apresentado por Jáder Filho por que, uma hora o vereador alegava problemas neurológicos resultante de acidente automobilístico, noutra trazia documento médico dizendo que estava acometido de gastrite.

Em sua fala, Gerson ainda disse: “Então o senhor deve está fazendo outra coisa, querendo enganar a Câmara e seus eleitores, pois nós temos provas de que Vossa Excelência anda nas mesas de bares de Guarabira dizendo que está doente”.

Antes de concluir seu discurso, Gerson viu quando Jáder Filho partiu em sua direção na tentativa de agredí-lo, desferindo-lhe palavras de baixo calão de toda espécie. Foi aí que os vereadores intervieram. Cândido disse ainda que, ao chegar em casa, recebeu ligação telefônica com ameaças de morte por parte de seu agressor. Do Fato a Fato

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