domingo, 10 de abril de 2011

O fiel escudeiro de Dilma

Uma matéria da revista época revela quem é o fiel escudeiro da Presidenta Dilma.



Brizolinha era o apelido do geólogo gaúcho Giles Carriconde Azevedo nos tempos em que o PDT sonhava que o bom e velho Leonel pudesse chegar ao Palácio do Planalto. Ele morreu há sete anos, sem chances reais de chegar lá. Mas Brizolinha chegou. Sem o apelido e sem o D na legenda, ele é o chefe do gabinete pessoal da presidente da República, Dilma Vana Rousseff. Vem a ser, como se sabe, o primeiro escalão de retaguarda do mais alto cargo. Cuida, segundo a lei, da agenda, da secretaria particular, do cerimonial, da ajudância de ordens e da organização do acervo documental privado do presidente. Não é pouca maré – ainda mais com uma presidente que quer tudo a tempo e a hora –, mas o quase ministro Azevedo vem remando, a quatro braços.
Azevedo está para Dilma como o hoje secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, estava para Lula. “O chefe do gabinete pessoal é o cara que mais leva bronca do presidente”, disse o ministro Carvalho. “A vida dele não é fácil, como não era a minha.” A diferença é que Carvalho e Lula já tomaram cachaça juntos, o que lhe dava momentos de maior liberdade e informalidade. Até mandar o presidente Lula para aquele lugar ele mandou, uma ou duas vezes, que ninguém é de ferro. “O Lula explodia mais do que a presidente Dilma, mas logo dava risada”, disse. A relação entre Azevedo e a presidente, embora antiga, é muito mais formal. Muito contido, e de poucas palavras, Azevedo não gosta de dar entrevistas. No organograma do gabinete pessoal, o geólogo administra uma equipe de 108 cargos de confiança. A um salário médio de R$ 7 mil, os 108 custam R$ 756 mil por mês ou R$ 9 milhões por ano. Vezes quatro, são R$ 36 milhões.
Seu chefe de gabinete é o também ex-pedetista Álvaro Henrique Baggio, egresso da Casa Civil, como boa parte da equipe. Os dois são da cota Dilma. Da cota Lula, continua Marco Aurélio Garcia. No governo anterior seu título era assessor especial da Presidência para assuntos internacionais. Neste, ele tem dito que a presidente lhe disse que continua com a mesma responsabilidade. Mas não se sente mais tão à vontade. Entre a dúzia de assessores especiais, estão o diplomata Guilherme de Aguiar Patriota, irmão do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e Daisy Aparecida Barretta, ex-chefe de gabinete da Casa Civil desde os tempos do ministro José Dirceu. No gabinete regional da Presidência, em São Paulo, continua a chefe de gabinete Rosem.
Cabe a Azevedo, entre muitas tarefas, levar à presidente, uma vez por semana, uma proposta de agenda. É ele quem decide sobre os muitos pedidos de audiência – dos ministros, dos lobistas de grandes empresas cujos presidentes querem cumprimentar a dona da casa. Embora a decisão vá ser dela, é um poder considerável. “O gabinete pessoal é um filtro muito importante porque acaba emitindo juízo de valor para o presidente, que ouve, mas pode discordar e muitas vezes discorda”, disse Gilberto Carvalho. “A agenda é uma fonte permanente de confusão.” Gilbertinho, como o ex-presidente Lula o chama, ainda sente saudade do cargo anterior, no qual era muito maior a proximidade com o centro do poder. “Até evito de ir lá, para ir me acostumando, mas a relação com o Giles é cordata e francamente cooperativa”, disse. “A presidente não tinha uma pessoa melhor para esse cargo. Ele é um escudeiro fiel, de confiança absoluta.”

“O Giles é habilidoso, paciente e serve de tranquilizante para a presidente Dilma”, disse, com conhecimento de causa, o professor de história Cláudio Martins. Não como docente, mas como prefeito petista de Jaguarão, no sul do Rio Grande. É a região de Azevedo, que nasceu em Tapes, cresceu em Arroio Grande e casou-se primeiramente com uma médica, cuja mãe, Cecília Piuma Pólvora, hoje sua ex-sogra, foi vice-prefeita de Jaguarão. Não é de hoje que ele prestigia os conterrâneos. Já o fazia nos ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil, quando a então ministra Rousseff dava uma folga.

Azevedo recebeu Cláudio Martins, em audiência previamente marcada, no primeiro dia de março. Disse a ele, nostalgicamente, que Jaguarão foi o palco de seus melhores carnavais. O prefeito levou candentes questões municipais – a recuperação de pontes, por exemplo. Queria saber se esse e outros projetos seriam afetados pelo anunciado contingenciamento das verbas. O chefe do gabinete particular disse que provavelmente não, que é a mesma coisa que provavelmente sim, mas prometeu levar a questão a quem de direito. Martins saiu satisfeito – e a audiência rendeu, a ambos, manchetes e fotos em jornais, sites e blogs da região. “O Giles tem um perfil político dialógico”, disse o prefeito. “Para nós, é uma espécie de embaixador. Ter um chefe de gabinete ligado a nossa região é um grande privilégio.”

Giles Azevedo vai fazer 50 anos neste 12 de abril. Está no segundo casamento, com uma psicóloga, e tem dois guris pequenos, João e Antônio. “Ele teve filho depois de velho, é pai-avô”, disse, brincando, seu amigo Júlio Chaise, assessor do deputado federal Vieira da Cunha. São ambos do PDT – e é aí que começa a história política do assessor da presidente. Formado em geologia, pela Universidade de Brasília, em 1983, após uma curta passagem por mineradoras privadas, Azevedo voltou a Porto Alegre como geólogo concursado do Departamento Nacional de Produção Mineral, o DNPM. O apelido que lá ganhou – “nosso Brizolinha”, disse Ivam Luis Zanette, presidente da Associação Profissional Sul-Brasileira de Geólogos – mostra que combinou a militância política e o exercício profissional.

No DNPM, trabalhava na área de pesquisa mineral, responsável por relatórios que analisavam a concessão de lavras. Viajava com frequência, inclusive para a Antártica. Mestre em geoquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi professor de prospecção e geologia econômica.

Na política, foi um entusiasmado militante do PDT. Presidiu a Juventude Socialista do partido nos tempos em que isso ainda representava algum perigo. “Nós éramos todos crias do Carlos Araújo”, disse o pedetista Carlos De Ré, ex-preso político que hoje dirige o teatro da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Araújo vinha a ser, então, deputado estadual do PDT e marido da hoje presidente Dilma Rousseff, ambos ex-presos políticos engajadíssimos no partido de Leonel Brizola.

O primeiro Poder Executivo da economista Dilma Rousseff foi também o de Azevedo: na prefeitura de Alceu Colares, ela foi secretária da Fazenda; ele, chefe de gabinete. Entrou para o folclore de Azevedo um momento de muita atribulação na antessala de Colares: atrapalhado com tanto telefone tocando ao mesmo tempo, e tanta gente esperando ser atendida, ele levou à orelha uma folha de papel-ofício que a secretária lhe entregara para assinar. “Alô”, disse ao papel, para a gargalhada dos presentes. De Ré foi uma das testemunhas da cena. Ele tem uma explicação para a afinidade entre a presidente e Azevedo: “A Dilma tem um altíssimo padrão de exigência técnica, e o Giles sempre correspondeu. Ele é workaholic, como ela. Se precisar acordar às 2 da madrugada, ele vai”. De Ré já viu Azevedo discordar de Dilma: “Presenciei situações em que ele discutiu com ela. É no mesmo patamar. Se está tomado de convicção, ele discute. A Dilma não trabalharia com alguém que fosse subalterno. São 20 anos de relação de amizade. Das pessoas que estão com ela em Brasília, do mesmo nível intelectual, o Giles é o que mais se aproxima.”

Azevedo foi chefe de gabinete do pedetista Vieira da Cunha em dois mandatos de deputado estadual e coordenador de uma animada campanha de Vieirinha à prefeitura de Porto Alegre. Perderam, mas ele acrescentou ao currículo uma pergunta que não quer calar: por que tu te chamas Giles, e não Gile, se tu és só um? “Foi uma brincadeira de um cabo eleitoral que eu tenho no interior”, disse Cunha, dando risada. No singular ou no plural, Azevedo é fanático pelo Grêmio. Quando o time vai mal, é daqueles que baixam o sarrafo verbal.


O ANTECESSOR

Gilberto Carvalho cuidava da agenda de Lula. Sobre Azevedo, diz: “A vida dele não é fácil, como não era a minha”A segunda vez no Poder Executivo aconteceu no governo do petista Olívio Dutra (1999-2002), que o PDT tinha apoiado. Dilma Rousseff, secretária de Minas e Energia, levou Azevedo para a presidência da Sulgás. “Sempre vi o Giles como uma pessoa dedicada, sem fanfarronice, discreta e muito responsável”, disse o ex-governador gaúcho. “A Sulgás ia ser privatizada, mas ele a administrou bem. Deu a dimensão adequada, sem virar um cabide de emprego e sem virar um elefante branco”, disse. “O Giles não arrota coisa que não tenha comido.” Quando acabou a lua de mel entre o PT e o PDT gaúchos, Brizola exigiu que seus pares deixassem os cargos no governo de Dutra. Dilma Rousseff e Brizolinha ficaram entre as dezenas de pedetistas que mantiveram os cargos e se mudaram para o PT. “Confesso que fiquei magoado”, disse Vieira da Cunha tantos anos passados. À época, Brizola os tachou de traidores. Colares também.

Azevedo chegou ao Executivo federal quando Dilma o levou para o Ministério de Minas e Energia. Foi secretário de Minas e Metalurgia, por dois anos. Levou para o ministério amigos de turma da UnB. Foi o caso do também geólogo Roberto Ventura, hoje de volta ao magistério. Quando estudantes, embrenharam-se pelo interior fazendo mapeamento geológico de regiões pouco conhecidas. Azevedo gosta de jipes e trilhas desde aquele tempo. Ventura o acompanha. Uma vez levou a mulher e o então único filho, com 3 anos. Ventura levou a mulher. Foram explorar o Jalapão no jipe de Azevedo, um Suzuki Vitara 97. No primeiro dia de viagem, atrapalhando-se com a trilha, Azevedo atolou o carro tracionado numa poça de lama. “O susto foi grande, mas terminou tudo bem”, afirma Ventura. Ele é um dos amigos que Azevedo convida, vez ou outra, para provar os risotos que faz, com a ajuda de cursos de culinária que já frequentou. “Ele nos usa como cobaias”, disse, em tom de brincadeira, o professor da UnB.

 

O conhecimento técnico de Azevedo pesou consideravelmente no desempenho de Dilma Rousseff à frente de Minas e Energia. Com discrição, deu contribuições relevantes na discussão dos marcos regulatórios do setor. A modernização de órgãos como o Departamento Nacional de Produção Mineral e a Companhia de Pesquisa dos Recursos Minerais também passou por ele. Acompanhou Dilma na Casa Civil, como secretário executivo. Viveu, ali, o barulhento imbróglio do uso dos cartões corporativos no governo Fernando Henrique Cardoso, alvo de CPI e de inquéritos que não deram em nada. A única vítima foi o secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Filho, afastado do posto e objeto de investigação que foi arquivada na semana passada. Nunes voltou para a casa de origem, o Tribunal de Contas da União. Quando estava na Casa Civil, convivia com Azevedo. Assistiu a algumas cenas entre ele e a ministra. “O Dr. Giles é absolutamente leal”, disse, por e-mail, sem explicitar se é um elogio ou uma crítica.

Como qualquer mortal que receba ordens de Dilma Rousseff, Azevedo está sujeito a chuvas, trovoadas e às vezes raios. Também reclama, mas tem uma diferença com os demais queixosos: não sai terceirizando a chateação e não somatiza as ocorrências. Já teve vontade de jogar a toalha? Já, como Gilberto Carvalho também teve. Mas não jogaram. Se Azevedo desabafou para alguém, foi para um ou dois mais chegados. E passou logo. Azevedo conhece como poucos o tamanho de suas próprias asas. Não ambiciona o que não pode ter. É o caso, por exemplo, do Ministério de Minas e Energia, em cuja titularidade ele seria possível. Mas está aí o ministro Edson Lobão, quase neófito, com o aplauso do geólogo. É claro que vários amigos continuam lá, e ele é uma importante referência para as entidades e os empresários do setor.

Quando a ministra da Casa Civil saiu para a campanha, Azevedo continuou com a substituta Erenice Guerra, sua afilhada de casamento. Como o chefe do gabinete pessoal não dá entrevistas, não se sabe o que achou de a amiga ter sido afastada por suspeita de tráfico de influência e favorecimento de empresas privadas ligadas a familiares. Depois vieram a campanha eleitoral, a vitória de Dilma e o gabinete pessoal.

Enio Bacci é deputado federal do PDT gaúcho. Conhece Azevedo dos tempos brizolistas. Havia muito não se falavam. Na véspera da votação do salário mínimo, na última semana de fevereiro, o chefe do gabinete pessoal lhe telefonou. Bacci contou como foi: “Ele me fez, em nome da presidente Dilma, um pedido especial: ela gostaria de contar com o meu voto. Foi muito cauteloso. Lembrou de quanto a presidente tinha admiração por mim. Foi muito ético. Eu disse a ele que não votaria com o governo, mas que iria consultar a bancada. Ele ligou novamente, e eu mantive o não. Foi um apelo emocional. Mostra que ele tem uma função ativa no governo, que não consegue fazer política de uma forma passiva”.

Com Revista Época

PB. Os Deputados e as redes sociais

Cerca de 60% dos atuais deputados estaduais já aderiram a pelo menos uma rede social na Internet. Dos 36 parlamentares, 21 possuem conta no Twitter. Destes, oito também têm páginas no Facebook. Doda de Tião (PMDB) e Genival Matias (PRP) têm apenas perfis no Twitter.
 
Os deputado estaduais que são usuários do Twitter são: Ricardo Marcelo (@ricardomarcelo), Francisca Motta (@franciscamotta), Gervasio Maia (@gervasiomaia), Manoel Ludgério (@ManoelLudgerio), Hervázio Bezerra (@hervaziobezerra), Gilma Germano (@GilmaGermano_ ), Domiciano Cabral (@domicianocabral), Lindolfo Pires (@lindolfopires), Luciano Cartaxo (@Luciano_Cartaxo), Branco Mendes (@BrancoMendespb), Frei Anastácio (@Frei_Anastacio), Janduhy Carneiro (@janduhycarneiro), Toinho do Sopão (@RealDepSopao), Anísio Maia (@anisiomaia), Tião Lucena (@tiaolucena), Guilherme Almeida (@DepEstGuilherme), Antonio Mineral (@AntonioMineral), André Gadelha (@AndreGadelha_ ), Caio Roberto (@CaioRoberto_ ), Trocolli Júnior (@trocollijr15123) e Raniery Paulino (@ranypaulino).

Links no Portal
 
Desde o mês passado, o portal da Assembleia Legislativa já dispõe de links para acesso nas redes sociais. A ALPB aderiu ao Twitter, Facebook e You Tube. Além desses canais, o trabalho do Legislativo nos próximos dias poderá ser acompanhado em tempo real pela TV ALPB e por uma rádio Web.



No Twitter (@legislativopb) o seguidor pode acompanhar informações diárias sobre agenda e conferir links para as principais matérias postadas no portal da Assembleia. No Facebook (Assembleia Legislativa Paraíba Brasil) são postados os mesmos links, interangindo com o Twitter, albuns de fotos e vídeos postados no You Tube (Legislativopb).



Aumento de usuários



Dados do Ibope, de novembro de 2010, já indicavam que 90% dos internautas brasileiros estão cadastrados ao menos em uma rede social. Dessa audiência, mulheres de 18 a 14 anos são que mais produzem conteúdo nas mídias sociais e também que mais criticam/comentam, dentre todas as classes; Entre os que apenas coletam informação de acordo às suas necessidades, a maioria é composta por homens de 18 a 34 anos, de todas as classes.



Em outra pesquisa, o Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research revela que 87% dos internautas brasileiros acessam redes sociais, com tendência de crescimento, já que 20% da população pretende entrar no mundo das redes sociais num futuro próximo.



Democracia direta



As redes sociais como ferramentas de divulgação do trabalho institucional do Poder Legislativo do Estado foram introduzidas pela Coordenação de Comunicação Social. "Há uma certeza de que, em bem pouco tempo, todos os 36 deputados estaduais serão usuários de algum tipo de rede social. O objetivo do portal da Assembleia Legislativa é ampliar a interatividade entre cidadão e parlamentar, bem como permitir o acesso mais direto à informação institucional com a adesão às mídias digitais. No Brasil a região Nordeste já apresenta um índice de uso pessoal das redes sociais (90%) maior do que outras regiões como o Sudeste (85%), por exemplo", destacou o jornalista Hermes de Luna, coordenador de Comunicação Social da ALPB.



No Facebook



Os deputados estaduais Doda de Tião (dodadetiao2011@hotmail.com), Luciano Cartaxo, Andre Gadelha (deputadoo.andregadelha@gmail.com), Toinho do Sopão, Genival Matias, Francisca Motta e Janduhy Carneiro possuem páginas individuais no Facebook.



"A atualização diária das redes sociais do Legislativo Estado permite o acompanhamento do trabalho dos parlamentares pelo cidadão comum e tem o objetivo também de facilitar o acesso da informação aos profissionais de imprensa, especialmente em nosso Estado", observa o presidente da ALPB, deputado Ricardo Marcelo (PSDB) que tem perfil no Twitter e página no Facebook desde o fim do primeiro semestre do ano passado.



Com os resultados das recentes pesquisas, o Brasil está em décimo lugar entre os usuários de sites como Orkut, You Tube, MSN, Twitter, Facebook, ou Linked In. Há uma previsão de que o Facebook, que já tem cerca de 14 milhões de usuários no Brasil, ultrapasse o Orkut ainda este ano.



Páginas individuais



Vários deputados estaduais também mantém sites ou blogs particulares. Alguns possuem links no portal da Assembleia Legislativa, que podem ser acessados através do 'Gabinete on-line', que pode ser acessado clicando na foto correspondente ao parlamentar, na área superior da página principal do Portal. "A atualização desses sites, contudo, é de responsabilidade de cada assessoria parlamentar", lembra Hermes de Luna.



Eis a atual relação dos sites mantidos pelos deputados estaduais:



www.anisiomaia.com.br/

www.brancomendes.com.br

www.daniellaribeiro.com.br

www.franciscamotta.com.br

www.freianastacio.com.br

www.guilhermealmeida.com/2011/

www.janduhycarneiro.com.br

http://www.lucianocartaxo.com.br/

http://www.lindolfopires.com.br/

http://www.marciorobertomr.blogspot.com/

www.ranierypaulino.com.br

www.ricardomarcelo.com.br

http://www.trocollijunior15123.com.br/

www.andregadelha.com.br

http://www.eva19789.com.br/

http://www.gilma23456.com.br

Acusado de matar Gustavo é preso

Após receber informações de populares dando conta da presença do acusado de matar Gustavo Marcelo da Silva, pelas ruas de Belém, a polícia localizou Paulo Serafim da Silva, 23 anos, residente na Rua Padre Aprígio.

Paulo confessou o homicídio e disse que a natureza do crime partiu de uma dívida que a vítima tinha para com ele. A dívida seria de R$ 100,00.



O acusado disse que não houve discussão. "Ele chegou em minha casa e desferi os golpes com uma foice. Não queria mata-lo, apenas feri-lo." Revelou Paulo que, negou envolvimento com drogas.

Em Belém-PB. Jovem de 21 anos é morto a golpes de foice na madrugada deste sábado (09).



Gustavo Marcelo da Silva, 21 anos, residente na Rua Projetada, Belém-PB, foi morto a golpes de foice na madrugada deste sábado (09).

A polícia chegou ao local onde o corpo do jovem estava morto depois de receber a informação pelo padrasto da vítima. O corpo estava na Quadra I, Belém-PB, a cerca de 500 Metros do local onde marcas de sangue foram encontradas.

O homicídio teria acontecido por volta da 01h00 da madrugada deste sábado.

Pelo que apurou a polícia Gustavo estava em uma casa na Rua Padre Aprígio, e teria sido ali o local onde os golpes foram desferidos. A casa seria de um homem identificado como Paulo. A polícia entrou na casa, mas, o principal suspeito do homicídio não foi localizado.


Imagens da residência onde a vítima recebeu os golpes.

 



Ninguém soube dizer o que teria motivado o homicídio.

Nota do moderador.

O nosso blog recebeu a informação de que a energia dos prédios públicos em Riachão cortada na última quarta-feira (06) foi um problema entre o Banco do Brasil e a energisa.

Segundo informaram, a prefeitura não teve resposabilidade no caso.

A normalidade do serviço da nergisa voltou a funcionalidade na quinta

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fim de crimes como o de Realengo depende da educação, diz Cristovam

Ao comentar em Plenário o tiroteio em uma escola pública do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (7), quando 12 crianças foram mortas e cerca de 20 ficaram feridas, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que o alvo do atirador foi uma escola porque hoje em dia a instituição inspira desamor e descrédito.
 
Na avaliação do senador, a filosofia que deve coordenar a maneira de impedir crimes desse tipo, além de outros considerados pequenos que acontecem todos os dias nas escolas, deve passar pela educação e pela valorização da escola, e não apenas pelo aumento do policiamento.

Cristovam defendeu ainda a adoção de cinco diretrizes para melhorar a educação brasileira: a criação da Agência Nacional de Segurança Escolar; da Secretaria Presidencial para Proteção da Criança e dos Adolescentes; de um Ministério da Educação de Base, que cuidaria do ensino até os 18 anos, transferindo-se a universidade para o Ministério da Ciência e Tecnologia; de uma carreira nacional para o magistério, deixando os professores de ser municipais ou estaduais e passando a ser federais; e do Programa Federal de Qualidade Escolar.
 
O senador se solidarizou com as vítimas do massacre no Rio e com todas as crianças que vão sofrer por causa do episódio. Ele conclamou o país a tomar as medidas necessárias "para que fatos como esse fiquem praticamente impossíveis".

- A saída é voltarmos a amar a escola, fazermos da escola um altar, e um altar da paz, e não uma vítima da violência. Nada vai pagar o que aconteceu nestes dias com essas crianças, com seus familiares, mas pelo menos teremos uma lição, a de que nenhum de nós pode dizer que não tem algum tipo de culpa. Nós todos temos culpa pelo que vem acontecendo com a escola brasileira.
 
Fonte: Da Redação / Agência Senado

Por isso, o senador Cristovam Buarque apresentou, em 2008, um projeto de lei, o PLS 191/2008 de 14/05/2008, para criar uma "Agência Federal para a Coordenação da Segurança Escolar, destinada a apoiar o intercâmbio de experiências, fiscalizar, cobrar e coordenar o trabalho de segurança desenvolvido pelas polícias estaduais e do Distrito Federal e por outros órgãos locais, pelas secretarias de educação, por professores, alunos e servidores, com a finalidade de garantir segurança em torno das escolas e a paz na sala de aula.". Esse projeto está parado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Precisa dizer mais alguma coisa?!

Com Assessoria

Algo sem explicação.

Não há como explicar, diria até, nem froid explica. Um sentimento que invade a alma de um ser e o faz provocar uma das maoires tragédias da nossa história é mesmo algo inexplicável.

O que dizer para uma mãe que acreditava que o filho estava no local mais segura, a escola que, ao invés de ser o palco da aprendizagem e da sabedoria, se fez em uma manhã sangrenta, um palco de terror, medo e dor.

As que morreram, perderam a oportunidade de uma dia talvez entender aquela cena aterrorizante. As que ficaram levarão as sicatrizes do medo em suas almas pelo restos de suas vidas, e por mais que procurem, dificilmente entederão o que aconteceu.

Mas tudo passa, inclusive os momentos de terror. Amanhã será um novo dia. Mas, antes do novo dia, como será a noite destas crianças que viram a cara da morte, e a morte não é tão feia como se pinta, caso contrário não seríamos tentados nem arrebatados para seus braços. Assustador é o medo, que nos faz sentir pequeno e indefeso. Assustador é a incerteza do momento certo do encontro com a morte.

Mas um novo dia virá e com ele novas esperanças vão brotar, indiscutivelmente, a vida viverá.

O que vai passar na cabeça de cada um que presenciou a triste cena ao retornar para aquelas salas? O que pensarão todos aqueles que voltarão a passar pelos corredores daquela escola? Alguma criança pulará alegremente no interior daquela escola sem que pense nos momentos da incerteza da morte?

Jader Ramos é uma sobrevivente e declarou que durante a fuga, ao se refugiar em uma sala de aula, não fez outra coisa, se não, pegar uma caneta e desenhar uma casa em sua mão.

O que o desenho de uma casa representaria naquele momento? Analise!

Do lado de fora, as crianças que saiam traziam consigo uma certeza absoluta. Hoje não era seu dia.

Veja o vídeo!


PB. Gilvan Freire escreve artigo e compara Zé a um "Matusalém jovem e saudável".

O ex-deputado Gilvan Freire (PMDB) escreveu um artigo no qual fala do "feitiço" do peemedebista pelos cargos e influência deles decorrentes. O advogado também compara Zé a um "Matusalém jovem e saudável".



Maranhão: idade, feitiço e Poder.
 
Gilvan Freire

Zé Maranhão não morreu eleitoralmente. Na política, diferentemente da guerra, as pessoas morrem várias vezes, disse um sábio mineiro. Maranhão ainda não morreu todas.
 
O que mantém Maranhão vivo não é a idade, é o Poder. A expectativa de vida, no Brasil, está chegando à casa dos 75 anos, mas todos sabem que ninguém será tão longevo quanto Matusalém, que não transmitiu seu controverso DNA (não há certeza que tenha vivido 400 anos) aos descendentes. Maranhão já passa dos 75. Essa idade é também controversa, mas nada prova que seja muito aquém.
 
Maranhão é um Matusalém jovem, saudável, que tomou por empréstimo o DNA de Miguel Arraes, que também lhe emprestou o apetite pelo Poder. Ou seja, o empréstimo de Pernambuco veio completo.

O Poder não é afrodisíaco – "que aumenta ou estimula o apetite sexual", como pregam os libidinosos. Se fosse, não teria o que aumentar nas pessoas mais idosas. O Poder é mesmo fascinante, mágico. É puro feitiço. É encantador. "Encanto", que é um atributo do Poder, significa ´transformar pessoa em outro ser por meio do feitiço´.

Quando fita o Poder, ainda que possa estar distante como os Andes, Maranhão se transforma. Fica enfeitiçado. Isso é mágica. É feitiçaria.

Agora, muito mal saído de uma derrota inexplicável até para os bruxos, Maranhão retoma o palanque. Aparece inteiro, quatro meses depois que tropeçou nas próprias pernas. É como se estivesse num spa tomando Red Bull e treinando paciência e boxe.

Foi Ricardo Coutinho que o chamou ao ringue, acusando seu governo de haver destroçado o Estado. A luta agora não é mais por votos, é por números, e Ricardo provou não ser bom de tabuada. Maranhão, que há ¾ de século faz conta "de cor e salteado", aproveita-se dos erros aritméticos do inimigo e embaralha as quatro operações.

Pode ser que ninguém tenha certeza alguma quanto aos números até agora discutidos, mas, pelo menos, Maranhão já demonstrou que os números de Ricardo não são verdadeiros.

Os números sempre fizeram parte do Poder. Maranhão pegou o cavalo que passava, pôs a sela, colocou os números na algibeira e partiu. Não para procurar o Poder em suas fazendas, mas para achá-lo no território onde possui domicílio eleitoral. No lugar onde mora. E Ricardo já o convenceu, não faz tempo, de que o improvável acontece.

Com parlamentoPB

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Foragido da cadeia de Araruna-PB foi preso na manhã desta quinta-feira

Por volta das 05h30 desta quinta-feira (07) o Cabo PM Marinho reconheceu o 'Ovelha', apenado foragido da cadéia de Araruna, PB.

Ovelha estava na localidade do Bilinguim, Tacima-PB, quando foi surpreendido com a presença da Polícia. Em contato com a 3ª Companhia, sede e Araruna, o CB Marinho foi informado que o mesmo era foragido.

Com oapoio do Soldado Teixeira, que se encontrava de folga, os militares prenderam Ednaldo Freire dos Santos, "Ovelha", 35 anos, residente em Solânea-PB.

Ovelha responde por homicídio e também por roubo.

O fugitivo foi apresentado ao Delegado, Dr. Ricardo Sena, e reconduzido para a cadeia de Araruna-PB.

Paraibano em destaque no RN.

Bem que a notícia poderia ser boa para a Paraíba né! Mas não é.

Ô desgraminha!

Um paraibano de 27 anos foi preso no fim da noite desta quarta-feira (6) acusado de estuprar um menino de apenas seis anos. Ele foi preso em Parnamirim, após a polícia constatar o abuso contra a criança.

Por volta das 21h, o menino desapareceu próximo ao Parque de Exposição Aristófanes Fernandes. Os familiares passaram a procurar a criança e só o encontraram por volta das 23h. A vítima apresentava sangramento e estava chorando.

Com isso, a Polícia Militar foi acionada. A criança foi levada ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), onde foi realizado o exame de corpo-delito e comprovado o estupro. Depois disso, os policiais do 3º Batalhão da PM conseguiram prender o suspeito.
O paraibano de 27 anos estava próximo ao local onde a criança havia sido raptada e foi reconhecido pela própria vítima. Ele foi detido e levado à Delegacia de Plantão da Zona Sul, onde foi autuado.

Com Nominuto

Criminosos assaltam na zona rural de Casserengue-PB. Polícia prende dois.

Na manhã desta quarta-feira (06) acompanhei de perto a ação da polícia na região de Solânea, brejo paraibano.

Quatro elementos assaltaram uma mercearia localizada no sítio Serra Branca, município de Casserengue nas primeiras horas da manhã desta quarta. A intenção dos criminosos era um cofre no qual estaria todo o dinheiro da família do comerciante.

A ação não foi realizada, mas, os elementos levaram pares de sandálias, facas e celulares.



Após a ação, a polícia foi acionada e em perseguição conseguiu chegar ao veículo usado na fuga, um Voyage branco de placas MMT 5719/Arara-PB que era conduzido por Demício Valetim do Nascimento, residente em Arara-PB, preso em flagrante. Os outros três criminosos conseguiram fugir entrando em uma mata fechada, dificultando a perseguição policial.

Com informações do Demício a Polícia conseguiu chegar a Everaldo Barbosa dos Santos, “Pintor”,52 anos, residente em Solânea, que teria participado do esquema, sendo o quinto elemento envolvido.

Pintor negou a participação, disse ser inocente. Pinto é ex-presidiário.

'Pintor' chegando a 2ª Companhia

Outros envolvidos: João, Weudson Rodrigues (semiaberto de Solânea) e Paulinho, identificado como dono das armas utilizadas.

Riachão-PB. Energisa corta energia elétrica de prédios públicos.

Falta de pagameno? Não tenho a resposta, mas, o fato é que na tarde desta quarta-feira (06) o prédio da prefeitura, o predio da creche e a casa onde fica o controle do sinal de TV na cidade, tiveram o serviço de energia cortado pela energisa.

A população cobra ações imediatas por parte do chefe do executivo, Paulo Viana, para resolver a problemática.

Na sessão da câmara, vereadores disseram não acreditar que a prefeitura não tenha condições de pagar as contas, porém, acreditam que tenha sido um descuido dos responsáveis.

O vereador Bicudo disse que o município está entregue as baratas.

Esta imagem foi uma tentativa frustrada de registrar o prédio da prefeitura na noite desta quarta

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Guarabira-PB. Vereadores por pouco não foram a vias de fato.

"Chupei 'imbú', chupei cajá, piso no teu pé pra nós brigar." Parafraseando esta fraze comum em meus tempos de menino, inicio este artigo que traz a notícia da confusão gerada na sessão da última terça-feira (05) em Guarabira, brejo paraibano.

Pense num noido da gota!


Momento em que Jader era contido pelos companheiros da casa

O vereador Jáder Pimentel Filho (Jadinho), aliado do ex-prefeito Zenóbio Toscano (PSDB), agrediu, verbalmente, e ainda tentou esmurrar seu companheiro de parlamento, Gerson Cândido de Farias, o popular Gerson do Gesso. O fato ocorreu na sessão desta terça-feira (05) na Câmara Municipal de Guarabira.

Ao usar da palavra e por saber que Gerson, integrante da bancada de situação, havia sido contra atestado para licença médica protocolado em sessão anterior, Jáder Filho (oposição) pediu que seu adversário, em qualquer lugar que o encontrasse, não mais lhe dirigisse a palavra.

Com a voz trêmula e sem coordenar bem as frases, Jáder Filho requereu: “Só peço uma coisa. Favor não fale comigo onde eu estiver. É um favor que me faz. Vossa Excelência é uma pessoa que não tem caráter e nem um pingo de dignidade”.

O presidente da Câmara Municipal, Francisco Ednaldo (Chico Mala), chegou a intervir, sem êxito, no pronunciamento de Jadinho, informando que este faltava com decoro e ética parlamentar. Mesmo assim Jáder Filho continuou “agredindo” Gerson que, ao pedir o aparte, não foi atendido em seu pleito.

Ao usar o seu direito de resposta, Cândido disse merecer respeito, como também a Câmara Municipal. Ele afirmou que as palavras ditas por Jadinho não se coadunavam com a sua pessoa. “Não sei se sob efeito de alguma coisa, por isso o vereador Jáder Filho esteja fugindo do padrão normal de legislador”, acrescentou.

Gerson do Gesso protestou, dizendo ainda que teve a honra atingida por uma pessoa desequilibrada, totalmente sem coordenação na dicção, como se ela (apontando para o vereador Jáder Filho) tivesse ingerido alguma substância que o fizesse dizer coisa com coisa.

Cândido disse que contestou os atestados apresentado por Jáder Filho por que, uma hora o vereador alegava problemas neurológicos resultante de acidente automobilístico, noutra trazia documento médico dizendo que estava acometido de gastrite.

Em sua fala, Gerson ainda disse: “Então o senhor deve está fazendo outra coisa, querendo enganar a Câmara e seus eleitores, pois nós temos provas de que Vossa Excelência anda nas mesas de bares de Guarabira dizendo que está doente”.

Antes de concluir seu discurso, Gerson viu quando Jáder Filho partiu em sua direção na tentativa de agredí-lo, desferindo-lhe palavras de baixo calão de toda espécie. Foi aí que os vereadores intervieram. Cândido disse ainda que, ao chegar em casa, recebeu ligação telefônica com ameaças de morte por parte de seu agressor. Do Fato a Fato

Jacarau-PB. Vereadores votam conta do exercício financeiro de 2006 da Prefeita Cristina

Já era de se esperar!

O Vereador Zezinho de Manú (PMDB) se absteve da votação da conta do exercício financeiro de 2006 da Prefeita Cristina. Com isso, o resultado não reprovou o parecer do Tribunal de Contas que aprovou a conta.

Apenas mais um voto a favor da reprovação da conta e a conta teria sido reprovada. O voto do vereador teria feito a diferença.

Zezinho disse que não votou porque a prefeita faz muitas coisas erradas e os vereadores da oposição não têm sido correto para com o mesmo. "Não iria beneficiar a prefeita porque sei que ela faz muitas coisas erradas, mas, também não iria favorecer a oposição porque eles não têm sido corretos comigo." Justificou o vereador.

Questionado sobre seu compromisso com o povo, o vereador declarou que sua decisão não prejudica a população.
Zezinho reclama da perca de sua assessoria na casa. Segundo ele o presidente da casa, Vereador Juca Motos, o persegue.

O resultado final:
5 Votos contra a aprovação do parecer do TCU
3 Votos favorável ao parecer do TCU
1 Abstensão

Com este resultado, as contas foram aprovadas, considerando, que seria necessário dois terços dos votos para a reprovação, o mesmo que 6 votos.

O resultado provocou a discussão entre os vereadores e a população jacarauense. Para o vereador Gabeira, a decisão do vereador Zezinho foi coerente, o mesmo não pensou os vereadores da bancada de oposição que, classificaram o posicionamento como cumplicidade com a prefeita Cristina.
O presidente da casa, Juca Motos, declarou que o vereador Zezinho está preocupado com a assessoria perdida e não com os interesses do povo.
Ô moido da gota.

Comissão da reforma política aprova financiamento público das campanhas eleitorais

Os senadores da Comissão Especial da Reforma Política aprovaram, na tarde desta terça-feira (5), o financiamento público exclusivo nas campanhas eleitorais. O item vai compor o projeto que será consolidado ao final dos trabalhos e que tramitará no Congresso Nacional. A decisão sobre as candidaturas avulsas, outro ponto que seria votado, foi adiada para a próxima reunião, que deverá ser realizada na quarta-feira (6), às 14h.

Três modelos de financiamento de campanhas eleitorais estavam em discussão: o sistema misto, existente hoje, com financiamento público e privado; o financiamento público exclusivo, para todas as eleições; e o financiamento público unicamente para as eleições do Executivo, mantendo-se o sistema atual para as eleições do Legislativo. Votaram a favor do sistema misto cinco senadores. O financiamento exclusivamente público recebeu o apoio de 12 parlamentares. A outra proposta apresentada não recebeu votos.

Um dos defensores do financiamento público, o líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE), afirmou que a visão do senso comum de que sistema retira o dinheiro da educação ou da saúde para financiar campanhas já vale para o modelo atual, com o financiamento com recursos públicos diretamente destinados aos partidos por meio do fundo partidário e com o financiamento indireto por meio do horário eleitoral nos meios de comunicação. O senador defendeu o financiamento público como forma de acabar com a corrupção.

- Sai mais barato para o estado brasileiro o financiamento público do que este modelo que está aí. Se alguém tiver o cuidado de olhar a relação de quem são os financiadores de campanha no Brasil, são empreiteiras, são prestadores de serviços, são bancos, são exatamente as empresas que, de alguma forma, guardam alguma relação de interesse com o público - afirmou o senador.

Apesar de ter votado pelo financiamento público, como forma de "baratear as campanhas", o senador Wellington Dias (PT-PI) disse que não há regra de financiamento eleitoral que impeça a corrupção, opinião compartilhada pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que votou pela manutenção do sistema atual.

- Financiar atividades dos partidos políticos, isso nós já temos em larga escala hoje no Brasil, agora, financiar candidaturas com o dinheiro dos impostos, sou contra, e mais: isso não acaba com o financiamento ilegal, não acaba com a compra de lideranças, não acaba com a compra de votos, não acaba com o caixa dois, não acaba com o enriquecimento de políticos que fazem negócios com seus mandatos - argumentou Aloysio.



Com Agência Senado

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dona Inês-PB. Energisa ignora perigo e deixa fios com energia elétrica soltos

Há pouco mais de um mês, Dona Inês-PB, foi palco de uma tragédia. 

Jobson José Fontes Monteiro, de 11 anos de idade, sofreu uma descarga elétrica quando brincava com um Estai. Devido a grande potência da descarga a criança teve morte imediata.

A tragédia parece não ter abalado a Empresa Energisa, responsável pela rede elétrica de toda Paraíba. Um caso de descaso foi registrado na tarde desta segunda-feira (04) no sítio tapuio, Dona Inês-PB. Uma casa caída, oferece sérios riscos a qualquer um que se aproxime dos destroços. Fios de energias estão soltos e qualquer um pode ser vítima de choque elétrico.

Dona Maria das Neves disse que já comunicou o caso a energisa, mas, foi informada que para o caso ser resolvido teria que informar a central, através de um número 0800. Seu Francisco, esposo da Dona Maria, já foi vítima de um choque que, "por pouco não o matou." Disse a aposentada.

O problema é que há quase um ano o problema existe e até agora nenhuma providência foi tomada.




PB. Dos 12 parlamentares que representam o estado na Câmara, apenas um – o deputado Luiz Couto (PT-PB) – não tem parente na política.

Um estudo realizado pelo Senado em Foco revelou que Mais que um bom nome, é preciso ter um bom sobrenome para chegar ao Congresso pela Paraíba. Dos 12 parlamentares que representam o estado na Câmara, apenas um – o deputado Luiz Couto (PT-PB) – não tem parente na política. No Senado, os três representantes paraibanos também têm familiares na vida pública. São filhos, pais, netos, sobrinhos, tios, primos e cônjuges de ex-governadores, prefeitos, vereadores, deputados e senadores.


 
Uma tradição que vem desde os tempos da chamada República Velha (1889-1930) e se reproduz na figura dos dois mais jovens deputados da atual legislatura, os paraibanos Hugo Motta (PMDB) e Wilson Filho (PMDB), ambos de 21 anos e filhos de políticos.
 
É por isso que a bancada da Paraíba foi escolhida pelo Congresso em Foco para abrir uma série que investigará como e por que a política no Brasil vem se tornando uma atividade familiar. Ao longo desta semana, você verá outros exemplos da força das oligarquias políticas brasileiras, e como o parentesco entre os políticos cresceu no Congresso como resultado das eleições do ano passado.

Para analistas políticos ouvidos pelo Congresso em Foco, a concentração de poder nas mãos de um grupo restrito de famílias é resquício do coronelismo e do poderio das oligarquias que se revezaram no comando do estado no século passado. Uma prática que, segundo eles, está longe de acabar.
 
Parlamentares que conseguiram o mandato no embalo de parentes políticos reconhecem que o sobrenome foi importante para a primeira eleição, mas minimizam a importância do parentesco na continuidade da vida pública. Eles argumentam que sobrevivem na política porque têm projetos próprios.
 
O revezamento de famílias no comando da política está longe de ser uma exclusividade da Paraíba, como mostrará esta série. Num país em que o interesse pela política é limitado, a atividade tem a imagem desgastada por sucessivos escândalos e as campanhas eleitorais estão cada vez mais caras, o berço político acaba abrindo muitas portas.

De pai para filho

Nascido um ano após a promulgação da Constituição de 1988, Wilson Filho chegou ao Congresso pelas mãos do pai, o senador Wilson Santiago (PMDB-PB), ex-líder do PMDB na Câmara. Ele é apenas um mês mais velho que Hugo Motta, o mais jovem congressista brasileiro. Hugo é filho do atual prefeito de Patos (PB), Nabor Wanderley Filho, e neto do ex-prefeito da cidade Nabor Wanderley. Pelo lado materno, é neto do ex-deputado Edvaldo Motta, já falecido, e da deputada estadual Francisca Motta (PMDB).

Assim como Wilson Filho, que tem a companhia do pai, quem também não pode se queixar de solidão no Congresso é o senador Vital do Rego Filho (PMDB-PB). Herdeiro do ex-deputado Vital do Rego (PMDB-PB), que morreu no ano passado, o senador é filho da deputada Nilda Gondim (PMDB-PB). O pai de Nilda, Pedro Gondim, governou a Paraíba duas vezes. O poderio da família se estende pela segunda cidade mais populosa do estado, Campina Grande, administrada atualmente por Veneziano Vital do Rego (PMDB), filho da deputada e irmão do senador.

Cunha Lima x Maranhão

Principais adversários na política paraibana na atualidade, as famílias Cunha Lima e Maranhão também têm representantes no Congresso. De volta à Câmara, após quatro anos sem mandato, o deputado Benjamin Maranhão (PMDB-PB) é sobrinho do ex-senador José Maranhão (PMDB-PB), último governador da Paraíba. O também deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB) é primo do antecessor de Maranhão no governo da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Candidato mais votado no estado para o Senado em 2010, Cássio Cunha Lima foi barrado pela Lei da Ficha, cuja validade foi adiada para 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-governador se prepara para assumir a vaga do senador Wilson Santiago, terceiro colocado na disputa. A candidatura do tucano havia sido indeferida porque ele foi cassado por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação para tentar influir na eleição de 2006.

No Senado, Cássio vai ocupar uma cadeira que já foi do pai, Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), e também do tio Ivandro Cunha Lima. Ronaldo Cunha Lima renunciou ao mandato de deputado federal em 2007 para escapar do julgamento do processo a que respondia por tentativa de homicídio, por ter atirado no ex-governador Tarcísio Burity em novembro de 1993.

Cássio terá como companheiro de bancada partidária e estadual o senador Cícero Lucena (PSDB-PB). No meio do mandato no Senado, o ex-prefeito de João Pessoa é casado com a ex-vice-governadora Lauremília Lucena. Ele é tio do ex-deputado estadual Fabiano Lucena, de 31 anos, e primo do ex-presidente do Senado Humberto Lucena. Fabiano Lucena deixou a Assembleia Legislativa. Quem está lá agora é Caio Roberto, filho do deputado Wellington Roberto (PR-PB).

Em nome da família

A bancada paraibana na Câmara também traz representante de quem não conseguiu se reeleger no Senado. Em seu segundo mandato na Câmara, o deputado Efraim Filho (DEM-PB) dá continuidade ao trabalho iniciado pelo pai, o ex-senador Efraim Morais (DEM-PB). Atual secretário estadual de Infraestrutura, Efraim ficou na quarta colocação na corrida ao Senado em outubro.
 
Efraim Filho tem outros parentes na política: é sobrinho do ex-secretário estadual de Saúde Joácio Morais, primo do prefeito de Santa Luzia (PB), Ademir Morais, e do vice-prefeito de São Mamede (PB), Neto Morais. O deputado é neto, por parte de mãe, do ex-deputado estadual João Feitosa e, por parte de pai, do ex-deputado estadual Inácio Bento de Morais.

Outro parente de ex-senador é o novato Ruy Carneiro (PSDB-PB). O deputado é sobrinho-neto do ex-senador Ruy Carneiro, que permaneceu no Senado por 28 anos e governou a Paraíba entre 1940 e 1945, e do ex-deputado Janduhy Carneiro.

Também estreante no Congresso, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ocupa hoje uma cadeira que já foi preenchida pelo pai, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro. Aguinaldo também é filho da prefeita de Pilar (PB), Virgínia Velloso, e irmão da deputada estadual Daniela Ribeiro.

O deputado Manoel Junior (PMDB-PB) é o primeiro da família a alcançar uma vaga na Câmara. Manoel é sobrinho do ex-prefeito de Itambé (PE) Renato Ribeiro da Costa e da prefeita de Pedras de Fogo (PB), Maria Clarice Ribeiro Borba. Outro que ocupa um posto inédito para sua família é Damião Feliciano (PDT-PB).

O pedetista tem como herdeiro político o filho Renato Feliciano, que foi vereador em Campina Grande. Renato é o atual secretário estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba. A mulher do deputado, Lígia Feliciano, tentou entrar para a política duas vezes. Foi candidata a senadora em 1998 e a vice-prefeita de Campina Grande na chapa encabeçada por Rômulo Gouveia (PSDB), atual vice-governador, em 2008. Nas duas vezes, porém, ela não conseguiu se eleger.


Com Congresso em Foco

Governador da Paraíba vai a Alagoa Grande, brejo paraibano, e discute sobre falta d´água.

A população jacarauense já não aguenta mais tanta espera, e espera que nesta terça-feira (05) o presidente da casa legislativa coloque em votação a conta do exercício financeiro de 2006 da prefeita Cristina.

Na semana passada Juca Motos, presidente da casa, justificou que sem os nove vereadores não seria possível a votação da conta, o que, opiniões contrárias. Para alguns o fato de faltar um vereador não justifica a não votação da conta.

Para esta terça há uma expectativa com relação aos votos contrários a conta. O TCU entendeu que não há irregularidades, porém, contradizendo o parecer do TCU, vereadores da oposição afirmam que as irregularidaeds são inúmeras e que, por isso, os votos serão contrários a aprovação.

A sessão começa às 14h00 na Câmara Municipal, centro de Jacaraú-PB.

A população jacarauense já não aguenta mais tanta espera, e espera que nesta terça-feira (05) o presidente da casa legislativa coloque em votação a conta do exercício financeiro de 2006 da prefeita Cristina.

A população jacarauense já não aguenta mais tanta espera, e espera que nesta terça-feira (05) o presidente da casa legislativa coloque em votação a conta do exercício financeiro de 2006 da prefeita Cristina.

Na semana passada Juca Motos, presidente da casa, justificou que sem os nove vereadores não seria possível a votação da conta, o que, opiniões contrárias. Para alguns o fato de faltar um vereador não justifica a não votação da conta.

Para esta terça há uma expectativa com relação aos votos contrários a conta. O TCU entendeu que não há irregularidades, porém, contradizendo o parecer do TCU, vereadores da oposição afirmam que as irregularidaeds são inúmeras e que, por isso, os votos serão contrários a aprovação.

A sessão começa às 14h00 na Câmara Municipal, centro de Jacaraú-PB.

Dona Inês-PB. Veradora Lêda volta a participar de comissões na casa legislativa

"Não voltei para as comissões porque o presidente do meu partido, Ver. Napoleão, me indicou. Voltei porque fiz um juramento de está a serviço da população." Com esta declaração a Veradora Lêda (PSDB) justificou sua volta para as comissões da casa legislativa do município de Dona Inês-PB, na sessão desta segunda-feira (04).

A vereadora deixou as comissões ao declarar que seu trabalho não era levado a sério pelos companheiros do parlamento mirim. Agora a vereadora volta como relatora e tem a vereadora Uliana Lúcio (PSB) como presidente e o vereador Neco de Lolô como menbro das comissões.

4º Pelotão cria Linha Direta para a população

"O objetivo é aproximar a população e a polícia, que vai ter um canal 24 horas para se comunicar com a guarnissão." Explica o comandante do 4º Pelotão, Sub-tenente Vanildo.



O “Linha Direta”, como é chamado o serviço já disponibilizado a população, consiste na permanência de um telefone dentro das viaturas para que quando necessário as pessoas de cada cidade possam ter um contato mais ágil e eficiente com a viatura e os policiais de plantão em cada município.

Veja os números.

Belém – Fone: 9199-0818

Sertãozinho – Fone: 9177-2097

Lagoa de Dentro - Fone: 9113-9090

Duas Estradas - 9197 - 0347
Os telefones estão disponíveis na trazeira das viaturas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Belém-PB. Vereador Macena diz que está com a bancada de sustentação de Roberto Flávio

O Vereador Macena (PSB), eleito pela base de sustentação do Prefeito Roberto Flávio (PMDB) em 2008, durante as eleições de 2010, resolveu apoiar o ex-prefeito da capital Ricardo Coutinho, consequentemente ofereceu apoiio ao grupo de oposição, liderado pelo ex-prefeito de Belém Tarcísio Marcelo. E num é que agora o homem resolveu voltar para sua casa de origem.

Macena disse que nunca esteve fora do grupo, só apoiou um candidato diferente do candidato do prefeito nas Eleições de 2010.

Ô coisinha dinâmica essa política né!

Confirmado. Relatório final da Polícia Federal confirma mensalão no governo do ex-presidente Lula

Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista "Época", joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.


O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência - estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.

O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.

Segundo a revista "Época", a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.

Com Estadão

domingo, 3 de abril de 2011

Cuitegi-PB. Vice-prefeito Raul confirma rompimento com o Prefeito Ednaldo

gora é pra valer!

O Vice-prefeito do município de Cuitegi, brejo paraibano, Raul Meireles (PP), confirmou nesta sexta-feira (01) o rompimento definitivo com o prefeito Ednaldo.

Ha muito tempo que o divergência entre os dois já apontava o que agora foi confirmado. Ao que parece os interesses são distintos e, Raul pretende ser candidato nas Eleições de 2012 no município.

Quando teve oportunidade de falar em nomes para suceder seu trabalho no município, o prefeito Ednaldo citou vários nomes, entre estes; o vereador guarabirense Chico Mala, Guilherminho, vereador Doca, vereador Pedro Cangula, só não teria citado o nome do seu vice, Raul. Desde então Raul já articulava o rompimento.

Agora vai ser arroxo.